Se existe área onde entendemos que poderão acentuar-se políticas restritivas é nesta. Tudo faremos para garantir direitos e um conjunto de medidas que permitam a sustentabilidade destes sectores. Defendemos um maior envolvimento dos trabalhadores nas áreas de gestão das entidades respectivas. Sempre entendemos que nas coisas que são “nossas”, o nosso olhar e participação mais facilmente as poderão defender. Deverá ser definido um novo enquadramento legal que permita esse objectivo. Em muitas outras matérias (Rendimentos, Preços, Política Fiscal), estaremos articulados com a nossa confederação sindical, a UGT, no quadro das negociações de concertação social e junto dos vários órgãos de soberania e de todas estas matérias iremos dando conta, de uma forma sistemática, aos nossos associados e trabalhadores em geral. Este nosso compromisso é o mínimo que entendemos como adequado ao momento que vivemos. Sabemos que para ultrapassar esta crise teremos de crescer economicamente e captar investimentos, dispormos de uma Administração Pública mais eficaz, preparada para a mudança. Sabemos que se dependemos de nós, não dependemos só de nós, a política europeia e mundial terá também que mudar e ser necessariamente mais solidária.
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