A defesa do emprego público assenta, para nós, numa gestão cuidada e racional dos trabalhadores em todos os sectores da Administração Pública. A gestão dos recursos humanos disponíveis deverá ser concretizada tendo em consideração as várias administrações públicas (CENTRAL, REGIONAL E LOCAL) e na necessidade de conhecermos bem as carências e excedentes em cada local de trabalho. Continuamos a afirmar que existe uma má distribuição de efectivos e que importa criar condições para agilizar, com justiça, a mobilidade dos trabalhadores. Entendemos mesmo que de uma forma voluntária e até, nalguns casos, imperativa, deverão ser criadas novas linhas de intervenção que permitam colmatar as carências evidentes que penalizam a qualidade dos serviços junto dos cidadãos e que prejudicam fortemente os trabalhadores. Os mecanismos de mobilidade geral poderão responder positivamente a este problema e simultaneamente defender o emprego. Contudo, que fique claro que exigimos a revogação imediata da mobilidade especial, tanto mais que a mesma demonstrou, por si só, a sua pouca eficiência. O combate ao desperdício e a eliminação de serviços redundantes merece, nalguns casos, o nosso apoio, mas é necessário que se verifique transparência nos processos e procedimentos.
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