Empresas públicas não escapam a cortes salariais

11-10-2010 14:27

O secretário de Estado do Orçamento sublinhou que não há dinheiro para aumentos e que a solução é uma redução salarial para os vencimentos superiores a 1.500 euros. Emanuel dos Santos fez questão de frisar que, desta vez, todas as empresas do sector empresarial do Estado vão ser abrangidas, sem qualquer excepção. “Esse corte dos salários é também extensível às empresas públicas, a todo o sector empresarial do Estado. Todas as [empresas] que forem participadas maioritariamente pelo Estado. É esse o princípio. Não refiro nomes, mas nós definimos regras gerais e universais e são essas regras que vamos aplicar”, afirmou o secretário de Estado do Orçamento. Quer isto dizer que casos como os da TAP e da Caixa Geral Depósitos, que este ano aumentaram os seus funcionários à revelia das orientações do ministro das Finanças, não deverão repetir-se em 2011. Entre as empresas maioritariamente participadas contam-se, por exemplo, as de transportes como a ANA, TAP, CP, CARRIS, TRANSTEJO, METRO e as de comunicação social, como a RTP, RDP e LUSA. O corte nos salários varia entre os 3,5%, para remunerações a partir dos 1.500 euros, e os 10%, o valor máximo aplicado nos salários pouco acima de quatro mil euros.

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